Total de usuários
que pesquisam seus próprios nomes na web chega a 47%
Por Redação do IDG
Now!
Publicada em 17 de
dezembro de 2007 às 10h22
Atualizada em 17 de
dezembro de 2007 às 14h39
São Paulo - Há cinco
anos, apenas 22% dos internautas buscaram conteúdo com seu nome.
Atualmente, 38% monitoram seus rastros online.
Este ano, o número de
internautas dos Estados Unidos que pesquisaram seu próprio nome na web
chegou a 47%, revelou a Pew Internet & American Life Project no domingo
(16/12).
O estudo deste ano foi feito por telefone com 2.373 adultos, sendo que
1.623 são usuários de internet. Os dados são de dezembro de 2006. Em 2002,
a mesma pesquisa da Pew Internet revelou que 22% dos internautas
procuraram pelo seu próprio nome na rede.
A pesquisa "Digital Footprints: Online identity management and search in
the age of transparency" mostra que, apesar disto, poucos usuários
monitoram sua presença online regularmente. Em torno de 53% buscaram por
informações de contatos pessoais e profissionais na web.
A força dos mecanismos de busca aliada à explosão de blogs e sites como
YouTube, Flickr e redes sociais aumentou os rastros digitais deixados
pelos usuários da web.
No dia 11 de dezembro, a Ask.com deu início à operação do
buscador AskEraser, que não registra dados de busca.
Apenas alguns adultos, contudo, tornaram o gerenciamento de sua imagem
digital uma rotina de suas vidas online. Em perfis pessoais, por exemplo,
há mais adolescentes restringindo o acesso as suas páginas do que adultos.
O co-autor do projeto, Mary Madden, aponta que os rastros de nossas
atividades online são mais visíveis na web 2.0. Além dos internautas se
tornarem mais 'rastreáveis', o fenômeno os faz mais conhecidos.
Mesmo assim, 60% dos usuários online afirmam que não se preocupam quanto
ao volume de dados sobre si estão abertos na rede. Apenas 38% dizem ter
tomado atitudes para limitar a quantidade de informações pessoais na rede.
Enquanto isso, um terço dos internautas têm as seguintes informações
pessoais online: e-mail, endereço de casa, telefone de casa ou de sua
empresa.
Estudo recente da Pew Internet revela que
71% dos jovens britânicos não gostariam que vissem seus dados em redes
sociais.
Um quarto dos internautas afirma que fotos, números de grupos aos quais
pertencem ou textos que escreveram aparecem nas busca. Poucos usuários
dizem que sua visão política, número de celular ou vídeo aparecem online.
Quando questionados sobre grupos de pessoas que os usuários procurariam
online - de famílias e amigos a interesses românticos e de negócios -, 53%
dos adultos buscaram por dados de ao menos uma dessas categorias.
Entre os pesquisados, 72% procuraram por contatos online, e 37% buscaram
por interesses ou realizações profissionais de alguém. Aproximadamente 33%
buscaram pelo perfil de alguém em redes sociais, 31% pesquisaram por fotos
- o mesmo número buscou por dados como divórcios, transações em tempo real
ou ações legais.
Quanto à busca por informações pessoais alheias, 28% dos internautas o
fizeram. Um terço dos usuários afirmam ter procurado por dados alguém com
quem perderam o contato, e um em cinco internautas afirmam que alguém os
reencontrou por pesquisas na web.
Original copiado do site:
idgnow.uol.com.br/internet/2007/12/17/idgnoticia.2007-12-17.7329122666/paginador/pagina_2
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