BOLETIM DA DIOCESE DE PONTA GROSSA (PARANÁ) (1986).
25 anos a serviço da Igreja que está em Ponta Grossa.
DOM GERALDO:
Nascido em Curitiba, em 1o. de setembro de 1916, filho do Sr. Nicola
Pellanda e da
Sra. Paulina Micheletto Pellanda. Ingressou em 1928 no Seminário menor dos
padres
Passionistas em São Paulo. Lá cursou Filosofia de 1933 a 1936. Fez os
estudos
teológicos em Roma, concluindo-os em 1941. Foi ordenado presbítero aos 23
de
setembro de 1939. No dia 9 de nobembro de 1960, o para João XXIII o nomeou
bispo
titular de Mades e coadjutos com direito à sucessão, de Dom Antônio
Mazarotto,
1o. bispo pela imposição das mãos deDom Armando Lombardi, então Núncio
Apostólico
no Brasil. Foi nomeado Administrador Apostólico de Ponta Grossa no dia 13
de
fevereiro de 1965. No dia 24 do mesmo mês, por sucessão, assumiu o Bispado
de
Ponta Grossa.
POR QUE ESTE BOLETIM:
São dois os fatos que marcaram este ano (1986) a diocese de Ponta Grossa:
em primeiro
lugar, no dia 11 de fevereiro, a comemoração do 25o. aniversário de
ordenação
episcopal de D. Geraldo Micheletto Pellanda e, em segundo, o 60o.
aniversário da
criação da diocese ocorrido no dia 10 de maio.
Este Boletim foi organizado em homenagem ao nosso Pastor.
Para descrever o que foi realizado por D. Geraldo nestes anos todos seria
necessário
mais um livro semelhante ao que foi publicado há 10 anos, por ocasião do
jubileu de
ouro da diocese. A Comissão organizadora dos festejos jubilares optou pela
publicação
de alguns testemunhos de pessoas e grupos que, de uma maneira ou outra,
conviveram
fraternalmente com D. Geraldo ao longo da caminhada. Foram selecionados os
trechos
mais significativos, inclusive de ordem histórica, e tomou-se a liberdade
de suprimir
os mais pessoais.
Este boletim é oferecido como simples e humilde lembrança de algo mais
importante e essencial: a vida de D. Geraldo Micheleto Pellanda como
Sucessor
dos Apóstolos entre nós.
A Constituição dogmátic sobre a Igreja, do Vaticano II diz em seu item 53:
"... Os Bispos, individualmente, são o visível princípio e fundamento da
unidade em
suas dioceses, formadas à imagem da Igreja Universal, nas quais e pelas
quais existe
a Igreja Universal, nas quais e pelas quais existe a Igreja Católica una e
única.
Por este motivo cada Bispo representa a sua Igreja e todos, juntamente com
o Papa,
representam a Igreja inteira no vínculo da paz, do amos e da unidade".
Oxalá que após a leitura deste Boletim possamos todos nós dizer que,
agora,
conhecemos melhor a D. Geraldo e, porisso, à nossa diocese na qual e pela
qual
existe a única Igreja de Cristo.
(A Comissão)
BRASÃO DAS ARMAS:
LEMA: "Passia Chrísti Urget" - A Paixão de Crista urge.
Descrição simbólica: campo superior à direita, as armas da Congregação dos
padres
Passionistas, ou seja, um coração tarjado de preto, encimado por uma cruz,
e guardando
no seu interior, o título da Paixão, o nome de Jesus e os três cravos da
crucifixão,
adorável símbolo do sofrimento e morte de Jesus na cruz.
A esquerda, o lírio branco da Imaculada, ferido por uma espada, a fim de
mais
eloquentemente caracterizar a atuação correndentora de Nossa Senhora, na
salvação dos homens.
A região inferior do escudo, de campo dourado, lembra a riqueza da terra
paranaense.
Os morretes, de verde, enfileirados em ascenção, simbolizam os três
planaltos paranaenses
e focalizam, de modo especial, o campo de apostolado de Dom Geraldo.
Ponta Grossa, caracterizado pelo morrete centralizado em ponta.
A cruz, desprovida de pedrarias, cópia fiel da pequenina cruz das armas
passionistas,
acentua o programa de apostólica austeridade de Dom Geraldo.
Por último, as cores escolhidas para as armas episcopais constituem três
grandes
homenagens da humana gratidão do Bispo ao Santo Padre, no entrejôgo do
branco e amarelo
da bandeira pontifícia; ao Brasil, no auriverde da parte inferior do
escudo;
à Congregação Passionista, no branco e preto das suas cores religiosas, no
estio da cruz
e nas combinações cromáticas do mote.
Veja também:
CONTINUAÇÃO DO BOLETIM
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